1. A HISTÓRIA ACRIANA QUE NOS ENSINAM:
“Em 15 de Junho de 1962, o Presidente João Goulart sancionou
a Lei nº 4.070, que elevou o Território do Acre à categoria de Estado,
acendendo com tão nobre ato no coração dos acreanos a esperança do desenvolvimento.”
(Pomposo, muito pomposo!)
2. ENTENDIMENTO DA MAIORIA DAS PESSOAS:
“Hoje é feriado e pronto!” (Dizem os mais desavisados e
libertinos);
“Hoje é dia festa, alguma coisa do Estado!” (Declaram os
mais contidos, mas também desavisados);
“Vamos comemorar o cinquentenário da elevação do
Território do Acre à categoria de Estado.” (Esse sim, é porreta! Mas não disse
tudo, porque não sabe por que nem como isso se deu);
“Nós estamos passando por um momento muito lindo!...” (Ah!
Tá bom! Essa é ótima!).
3. ENTENDIMENTO DO ALTINO MACHADO (http://altino.blogspot.com.br/):
“O problema é que este meio século do Estado do Acre está
marcado por incompetência, desmandos e corrupção.”
“Como sociedade, o que conseguimos mesmo foi transferir,
de modo nada sutil, a matriz da empresa seringalista para a vida pública.”
“No esquema do Estado do Acre pretensamente moderninho
estão barracões, casas aviadoras, coronéis de barranco, patrões seringalistas,
estradas de seringa, jagunços, capatazes e seringueiros no cativeiro, presos
por um sistema de endividamento.” (Essa sim!)
4. ENTENDIMENTO DO FRANCINEY (http://minhascolinas.blogspot.com.br/):
“Para alguns historiadores, a criação do novo Estado foi
para a União, antes de tudo, o alívio de um fardo. Acontece que com a queda no
preço da borracha amazônica, e entenda-se principalmente acreana, o Território
que até poucas décadas fora o maior produtor de borracha e um dos responsáveis
por gerar enormes riquezas ao País, vinha em balanço negativo. Mantê-lo agora,
despojado da única riqueza explorada no momento, seria um prejuízo desnecessário.
Melhor então deixá-lo entregue à sorte de um fundo orçamentário constitucional
e observar de longe o desenrolar das politiquices acreanas.” (Essa sim!
Manda ver, Franciney!)
5. MEU ENTENDIMENTO. AÍ VAI:
Só sei dizer o seguinte: por trás da História não sabida,
sabida, entendida, construída ou qualquer coisa nesse sentido, o certo é que temos
milhões de falsas inferências e referências, além de histórias verdadeiras que
não viraram História. Hoje é preciso, mais do que nunca, escrever a real
história das coisas. Altino e Franciney estão nesse caminho. E é assim mesmo
que tem que ser. Pois do jeito que o nosso Estado anda, é bem provável que se
registre inglórias como glórias, políticos corruptos como salvadores da pátria
acriana e bandidos como heróis. Temos que abrir os olhos! Ou então vamos
comemorar como idiotas a cada 15 de junho!
Wallace Rocha
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