A gente recebe cada coisa por e-mail! (Parece até piada, e se não for, pode ter certeza que vira! Olha só o destempero abaixo):
“Olá, meu amigo. (Pra começar, não sou amigo de quem não conheço) Me desculpe pela minha franqueza. (Primeiro sinal de que o cara está querendo te enganar) Sinto muito em não poder te falar pessoalmente (E como sente!), fico até meio constrangido em te falar, mas me sinto na obrigação de te avisar. (Mui amigo!) Abra o olho! Você está sendo traído, meu amigo! (Mui amigo! Não disse?) Eu sei que é difícil de acreditar, mas como as imagens valem mais que mil palavras, (Ô clichê desgraçado!) estou lhe enviando essas fotos para que você veja com seus próprios olhos. (Como se eu pudesse ver com os olhos dos outros!) Se cuida. Um grande abraço!” (Dá até vontade de agradecer pelo bem que ele me fez! Obrigado, irmão! Não sei como eu consegui viver sem isso até agora!)
E depois, vem uma mensagem de “click aqui” (esse anglicismo ignóbil) e veja as fotos. (E você, curioso e pamonha, embarca!)
Será que tem gente que ainda cai nisso? Deve haver aqueles que tem espírito de corno! (Só pode ser!) Aí se fode mesmo! (Bem feito!) É traído por um vírus que se instala no seu computador. (E acaba com o único meio de acesso às relações sociais que você – criatura como esta que caiu na ratoeira – tem com o mundo.)
(Sorria! Você está sendo... Ah! Nem precisa dizer... ou será que precisa?! Ãh?!)
O pior de tudo isso é receber essa merda quando se é solteiro!
(E você ainda abre! Conclusão: além de ter espírito de corno ainda é burro!)
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