sexta-feira, 23 de março de 2012

“Por quê”, Chico?

            O que mais podemos dizer de Chico que já não tenha sido dito? Que viveu de fazer graça, mas que hoje nos deixou sem graça? “Por quê?”, digo eu invocando um dos seus mais célebres e irreverentes personagens.
            A verdade é que morreu Chico; mas Chico viverá pra sempre! Sua vida foi grandiosa, e mais grandiosa ainda foi sua morte, já que Chico não morreu sozinho, pois foi tantos em um só, que levou consigo mais de 200 personagens dos mais variados tipos, desses que encontram e sempre encontrarão ecos em nossas almas e que vão nos acompanhar ainda por muito tempo, e por isso também hoje morremos um pouco com ele. Chico foi divertir os anjos, e nós ficamos com inveja deles.
            Para ser breve, faço minhas as palavras de Jairo Nolasco, que foi precioso em seu texto publicado no blog Jurubeba Juruaensis:

            "Dos seus mais de duas centenas de personagens, se eu pudesse me fazer um para viver seria o espinhoso e absoluto 'Alberto Roberto' e seus infindáveis 'porquês'. E mandaria todos os 'Da Júlia' da vida, controladores de nossos atos, à merda. Nestas paragens terrenas Chico foi show e basta."



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