sábado, 22 de outubro de 2011

“Palavras, pensamentos, darão reminiscências, nada mais!”

Revisitando os meus arquivos sobre literatura, tive a impressão de que alguns escritores que eu costumava ler e que eram tão presentes no meu hobby de desbravar as irrealidades tinham sido, de algum modo, relegados, quer seja por um momento, pela crítica, pelo público, por mim e, quem sabe, pelo mundo. E nisso percebi no meu pensamento certo saudosismo.
Resolvi então escrever sobre eles, os relegados, dando um tom saudosista ao texto, mas pensei: teriam mesmo sido eles esquecidos? Eram tão presentes! São ainda tão presentes, que os revejo quase sempre! De fato a prova está aqui, esta idéia norteando a minha escrita. Claro que, às vezes, surgem novos escritores e novas formas de escrita interessantes, mas eu sempre retorno aos cânones, porque o que é bom será sempre eterno. Mesmo assim, essa breve impressão me fez descobrir, com pesar, que, se eu os esqueço momentaneamente, o mundo também pode esquecê-los. Creio que considerações assim também devem ocorrer a outros leitores. 
Resolvi então escrever sobre eles. Insisti. Mas como começar? Quem eram eles?
Que Haroldo Bloom tenha empreendido esforços para eternizar os seus 100 escritores em Gênio, Os 100 Autores Mais Criativos da História da Literatura, isso é louvável, louvável até certo ponto. Ao mesmo tempo explico e pergunto: Primeiro porque Bloom falou de genialidade, o que pode ter incluído, por ventura, alguns relegados; segundo porque eu pretendo falar sobre relegados, o que poderá, também por ventura, incluir alguns gênios. Então, de Harold Bloom para mim não há tanta diferença. Faço dos seus os meus e os apresento a seguir. Agora as perguntas: mas por que só 100? Por que tão poucos? De qualquer modo, estão entre eles – alguns relegados, outros gênios, outros loucos –, Homero, Tito Lucrécio, Virgílio, Sócrates, Platão, São Paulo, Santo Agostinho, Maomé, Geoffrey Chaucer, William Shakespeare, Miguel de Cervantes, Michel de Montaigne, John Milton, Dante Alighieri, Samuel Johnson, Luis Vaz de Camões, John Donne, Alexander Pope, James Boswell, Johan Wolfgang von Goethe, Sigmund Freud, Thomas Mann, Friedrich Nietzsche, Kierkegaard, Franz Kafka, Marcel Proust, Samuel Beckett, Molière, Henrik Ibsen, Anton Tchekhov, Oscar Wilde, Luigi Pirandello, Jonathan Swift, Jane Austen, Lady Murasaki, Nathaniel Hawthorne, Herman Melville, Charlotte Bronte, Emily Bronte, Virginia Woolf, Leon Tolstói, Ralph Waldo Emerson, Emily Dickinson, Robert Frost, Wallace Stevens, T. S. Eliot, William Wordsworth, Percy Shelley, John Keats, Giacomo Leopardi, Lorde Alfred Tennyson, Dante Gabriel Rossetti, Christina Rossetti, Walter Pater, Hugo von Hofmannsthal, Victor Hugo, Gérard de Nerval, Charles Baudelaire, Arthur Rimbaud, Paul Valéry, James Joyce, Alejo Carpentier, Octavio Paz, Stendhal, Mark Twain, William Faulkner, Ernest Hemingway, Flannery O´Connor, Walt Whitman, Fernando Pessoa, Hart Crane, Federico García Lorca, Luis Cernuda, George Eliot, Willa Cather, Edith Wharton, F. Scott Fitzgerald, Iris Murdoch, Gustave Flaubert, Eça de Queirós, Jorge Luis Borges, Italo Calvino, William Blake, D. H. Lawrence, Tennessee Williams, Rainer Maria Rilke, Eugenio Montale, Honoré de Balzac, Lewis Carroll, Henry James, Robert Browning, William Buttler Yeats, Charles Dickens, Fiodor Dostoiévski, Isaac Babel, Paul Celan, Ralph Ellison e Machado de Assis, o único autor brasileiro a constar da relação.
Lembrei-me então de Aristóteles, Sófocles, Ésquilo, Eurípedes, Giovanni Bocaccio, Thomas Moore, Erasmo de Roterdã, François Rabelais, Guimarães Rosa, José Saramago, Adolfo Bioy Casares, Roberto Bolaño, Julio Cortázar, Gabriel Garcia Marquez, Enrique Vila-Matas, Benito Lynch, Paul Groussac, Robert Musil, Samuel T. Coleridge, Edgar Allan Poe, Conan Doyle, Günter Grass, J. D. Salinger e suas razões obscuras de 57 anos de reclusão voluntária e Robert Walser, este último, a exemplo de Kafka, um caso intrigante de loucura e genialidade. E aqui teríamos pela frente, a perder de vista e de escrita, uma infinidade de outros autores a citar, antigos, clássicos e modernos, mas como isso já foi feito pelo mestre da crítica literária universal, que se esqueceu de contemplar estes poucos e outros mais que agora citamos, ou não os quis contemplar por critérios de estarem alguns ainda vivos e outros que desconhecemos, usamos também os mesmos pretextos, o do esquecimento e o do não-querer, ou outros mais, sejam eles quais forem, e ficamos por aqui, sabendo que existem mais, e pedindo desculpas por não termos sido tão mais abrangente, mas deixando a dica a Harold Bloom, caso ele pense em revisar Gênio... ou, quem sabe, revisar os conceitos sobre a Teoria do Humanitismo na obra de Machado de Assis que, em nossa opinião, Bloom deixou muito a desejar, por não saber explicar ou por não saber entender, seja o que for, mas isso é tema para outro texto.
Curiosamente, de todos os autores aqui citados, de esquecidos na verdade eles nada têm, pelo menos pra mim. Têm de gênios e de loucos todos eles um pouco, mas não de médico, que aqui não tratamos de medicina, mas de literatura e loucura, embora esta careça da medicina psiquiátrica, mas as duas imprescindivelmente carecem da literatura. Um ou outro, talvez, possa ter andado aí por alguma estante, um pouco empoeirado, mas certamente continuam todos bem vivos, vivos na memória da cultura universal, e por muito tempo ainda vão continuar, certamente vivos e a libertar ou a enlouquecer esse ou aquele leitor de intelecto mais suscetível, pois já dizia Plutarco que “os livros já levaram mais de um à sabedoria e mais de um à loucura.”
Mas a idéia de escrever sobre os relegados permanecia, e isso já me preocupava, pois estava se tornando uma idéia fixa, e como toda idéia fixa é mesmo prenúncio de loucura... ou genialidade (que pretensão a minha! refiro-me à loucura. RS!) –, andei e andei até aqui, perfiz círculos e quadrados nos labirintos literários, fui para frente e para trás, acabei meio perdido em divagações, sem norte, me encontrei perdido em nada. E eu, que esperava escrever sobre os esquecidos, por não saber exatamente o que escrever ou sobre quem escrever, afinal, pra mim são todos tão vivos, acabei por novamente relegá-los. E para provar a máxima do Barão de Itararé, aplicada a mim mesmo: “De onde menos se espera, daí é que não sai nada!” RS!
Restou-me apenas vasculhar onde fosse possível achar, e acabei me deparando, santa Internet, com as palavras do Mestre GENELOHIM em seu NEO LIBER LEGIS (dos quais eu nunca tinha ouvido falar, nem do livro nem do homem – AGORA SIM! – pensei – pelo menos desativei um lugar comum: De onde menos se espera pode sair alguma coisa sim! RS!), e percebi que o que estava escrito pelo Mestre traduzia exatamente o que eu pretendia dizer ou pelo menos abarcava em uma única idéia o meu pensamento de escrever sobre autores esquecidos, ao mesmo tempo dando ao texto o toque saudosista que pretendia. Como dos autores, de certa maneira, pelo menos de nome já comentei, restou-me o saudosismo.
Achando desnecessário, portanto, continuar a escrever em cima do já escrito e bem posto (Bloom e Genelohim, resguardadas a pouco conhecida filosofia iniciática deste e a mundialmente renomada crítica literária daquele, ambos bem distintos em sua diferenças), resolvi apenas citar as palavras do tal Mestre, para o deleite da minha inabilidade ou indolência na escrita.
Fiquemos então com essas lições. Talvez elas possam traduzir o que eu não consegui dizer.

“PALAVRAS, PENSAMENTOS, DARÃO REMINISCÊNCIAS, NADA MAIS!  (NLL, 99)
EXISTE a História, que inscreve na memória da Humanidade os fatos que considera relevantes.
MAS quantos fatos, trabalhos valiosos, exemplares, realizações importantes, desaparecem na voragem do tempo, perecendo junto com seus autores, relegados ao anonimato e ao esquecimento!...
SIM, existe uma memória preservada que confere continuidade e sentido à vida do homem na Terra. Mas o número de esquecidos, de desaparecidos, é cada dia maior...
QUE fazer de nossas vidas? Devemos perseguir a imortalidade da obra? Ou simplesmente viver o eterno presente, deixando que se apaguem os traços ou vestígios de nossa passagem pelo Planeta?
SE "na vida tudo passa", e os registros são incompletos, se estamos praticamente fadados ao esquecimento, valerá mesmo a pena empreender uma afanosa lide para realizar obra meritória de continuidade?”
           
            Certamente, contudo, haverá o tempo em que acontecerá o mesmo com Harold Bloom, Mestre Genelohim, com os escritores citados, comigo e com nós todos, que não passamos de seres mortais. Quem sabe, quando não mais pudermos escrever, no futuro outros poderão e falarão sobre alguns de nós. Seremos para eles, em algum momento, fruto da lembrança ou do esquecimento. E assim serão eles para seus descendentes. E tudo será apenas uma questão cronológica, já que nesse mundo sempre há quem lembre ou esqueça, quem nasça ou morra, seja na arte ou na vida ou nas duas, pois assim como a vida brota e fenece, o mundo – e tudo que há nele – se refaz... em algum tempo ou em algum lugar.
E isso é tudo! Mas não sei se me fiz entender...


Wallace Rocha



quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Alguém me explica, pelo amor de Deus!


Algumas coisas estranhas estão tão presentes no nosso cotidiano, que ficamos acostumados e não damos a elas a devida atenção, se é que merecem atenção alguma. Eu, por exemplo, andei meio acanhado em perceber certos fatos. Mas agora, não sei bem por que, talvez por curiosidade ou mero prazer do ócio eventual, me peguei a perceber essas nuances, que ocorrem à larga em nossa capital, predispondo-me a comentá-las. Umas, por não entendê-las; outras, porque são engraçadas; mas todas por diversão de quem não tem o que fazer mesmo.
Veja bem o caso desta placa de “vende-se esta casa”, na Invasão da Embratel, bairro São Francisco. Onde está a casa? Será que foi vendida e removida? Neste caso a placa seria bem literal. Fiquei curioso, mas não encontrei ninguém pra perguntar.


Esta outra, tão curiosa quanto a primeira, porém mais hilária, chama a atenção pelo insólito do aviso. Está localizada no bairro Chico Mendes. E seu autor é o Andeson (assim mesmo, sem o R). Segundo ele, não tinha sossego porque todos os dias batiam à sua porta perguntando-lhe se ele queria vender o terreno. Chateado com a situação, resolveu confeccionar a pérola abaixo. Agora, continua sem sossego porque passam o dia inteiro ligando perguntando-lhe: “Tu não vende mesmo não, Andeson?” Por que ele não tira a placa ou simplesmente o número do celular? Depois de dois minutos de conversa, percebi que o humor de Andeson não lhe permitia responder mais uma pergunta.  Não arrisquei. RS!


Dizem que a propaganda é a alma do negócio. Mas se alguns negócios dependerem de algumas propagandas, creio que irão de mal a pior... ou irão para alguma-outra-coisa que eu não entendi, a julgar pela expressão facial da proprietária do estabelecimento, localizado na Invasão do Caladinho, quando lhe perguntei o porquê de ela não vender banana se o nome do estabelecimento era “Casa da Banana”. Quase que ela deu uma “banana” pra gente. Saímos de lá como chegamos, curiosos, e com outra incerteza: será que tinha “frango, salsicha e calabresa”?


Outro caso inusitado é o dessa porta, no bairro Wanderley Dantas. Procurei explicação, mas até agora estou sem entender. Terá sido mera distração do engenheiro? Não o encontrei para perguntar. A construção está abandonada. E os moradores? Houve algum? Se houve, morreram lá dentro por não poderem sair ou desistiram de morar lá por não poderem entrar?


Ah! (pronunciado com êxtase) O Monumento da Praça da Revolução! Esse é o meu preferido. Por quê? Porque pra tudo há uma explicação. Menos pra isso! Que os sábios e os amantes das artes ininteligíveis perdoem a minha ignorância, mas o que é isso? Alguém sabe me dizer o que é? Alguém me explica, pelo amor de Deus!


E, para finalizar, nenhuma coisa me causou mais inquietação que essa. É o caso da escultura no Parque da Maternidade. Com todo o respeito que tenho pelos nossos povos nativos, essa escultura parece uma índia mal talhada. Que me perdoem os escultores, os amantes daquele tipo de arte e outros mais, mas aquela esdrúxula escultura é de lascar e não reflete a imagem da mulher acreana, tampouco de qualquer indígena da terra. Talvez reflita a imagem do tamanho do ego de quem a idealizou e o preço que pagou por ela. E o pior: como o nosso dinheiro.


Para essa, pelo amor de Deus!, eu não preciso de explicação!


Wallace Rocha



domingo, 2 de outubro de 2011

A baunilha e a vagina!



            A etimologia, estudo da origem, composição e evolução histórica dos vocábulos, bem como das regras e explicações dos significados deles por meio da análise dos elementos que os constituem através do tempo, sempre provocou em mim certo fascínio. Um caso curioso de etimologia, porém, já me causou, mais do que qualquer outro, perturbações quase filosóficas, se é que é possível filosofar sobre essas coisas, embora não tenha tido muito êxito no intento. Se não tenho muito a dizer sobre isso, contudo, vamos fazer como fazem os etimólogos e vamos tentar reconstruir informações sobre a semelhança entre a baunilha e a vagina, para que o leitor possa conhecê-las melhor e, quem sabe, a partir de agora, lembrar de uma quando estiver saboreando a outra, mas sem confundi-las, como me narrou ter feito um amigo oculto e muito culto certa vez. Saber demais às vezes atrapalha, disse ele.
Bem... feitas as apresentações das duas indivíduas, assim mesmo, com a, comecemos a exposição. Mas por qual? Hum... pela mais gostosa, é claro!
Comecemos: a vagina... ops!, quero dizer, a baunilha – estou falando de paladar, pessoal –  é um gênero de plantas trepadeiras (estou falando da baunilha ainda, não olhe para baixo) pertencentes à família das Orquidáceas. É encontrada em zonas tropicais e congrega mais de 100 espécies conhecidas. A partir dos frutos de algumas espécies, dentre elas a mais conhecida, Vanilla planifolia, obtém-se a especiaria comercialmente conhecida como baunilha. É uma espécie típica de regiões tropicais e foi originalmente cultivada pelos povos mesoamericanos pré-colombianos.
A vagina – agora sim!, pode olhar para a esquerda (do latim vagĭna, lit. "bainha") – é um canal do órgão sexual feminino dos mamíferos, parte do aparelho reprodutor, que se estende do colo do útero à vulva. Encontra-se em qualquer lugar do mundo e, apesar de alguns homens dizerem que mulher é tudo igual, sempre há quem procure uma vagina diferente. Recebeu este nome dos antigos latinos por acharem que a sua forma se assemelhava em estrutura e profundidade a uma bainha. É bem verdade, digamos, que a vagina também "guarda a espada”, se me permitem os leitores a comparação chula.
A baunilha era completamente desconhecida no Velho Mundo antes de Colombo. Exploradores espanhóis que chegaram à costa de Veracruz, no golfo do México, no início do século XVI, conheceram essa espécie de orquídea e, por não saberem o nome da tal planta, dada a dificuldade de comunicação com os nativos, puseram-lhe o nome de vainilla porque seu fruto se parecia com a bainha de uma espada, só que diminuta.
Já a vagina... era velha conhecida do Velho Mundo... e do Novo Mundo também, mesmo antes de ter sido descoberto novo... uma devassa, cobiçadíssima a vagina!
Também o termo baunilha, a exemplo de sua companheira mais cobiçada, derivou do mesmo termo latino vagina (bainha), vagem, em referência à profunda cavidade estigmática do gênero, bem semelhante à genitália feminina. O vocábulo baunilha, portanto, já deve ter deduzido o leitor, procede da composição das palavras vaina ou vagina (bainha) + o sufixo latino illa (pequena), derivando daí vainilla ou pequena vagina ou vagem.
A palavra baunilha entrou na língua inglesa no ano de 1754, quando o botânico Philip Miller escreveu sobre o gênero no seu Dicionário do Jardineiro. Na maioria das línguas a baunilha é designada por termos foneticamente muito semelhantes: vanilla em inglês, vanille em alemão, wanilia em polonês, vanilje em sueco, vanille em francês, vaniglia em italiano e vainilla em espanhol (note-se que v e ll em espanhol são pronunciados [b] e [lh]).
No português, escreve-se e fala-se baunilha com b e lh, talvez influenciado pela pronúncia do espanhol, com leves modificações morfológicas peculiares à estruturação de cada língua.   
Já a vagina... é vagina mesmo, latim clássico, em todo lugar, e todo mundo se entende e sabe para que serve!
A baunilha é a segunda especiaria mais cara do mundo, a seguir ao açafrão, devido à quantidade de trabalho necessária à sua produção. Apesar do seu custo, é muito apreciada pela sensação fisiológica da interação do paladar e olfato (flavor), que o autor Frederic Rosengarten, Jr. descreveu em The Book of Spices como "puro, apimentado, e delicado" e pelo seu aroma floral complexo descrito com um "bouquet peculiar". É usada em bolos e sobremesas, perfumes e na aromaterapia.
Já a vagina... também pode ser muito cara, principalmente se for de luxo, mas no mercado paralelo encontra-se por preços bastante acessíveis. Só não sei se tem no MercadoLivre! Quanto ao aroma e ao gosto, há controvérsias! Sabe-se que causa sensação fisiológica prazerosa, igual ou superior à da baunilha. É usada normalmente na cama, mas há quem prefira usá-la no carro, nas praias desertas ou até mesmo no meio da rua, nos pés de cerca ou nos caixas eletrônicos do Banco do Brasil, a exemplo do episódio ocorrido no terminal urbano há alguns meses em nossa capital!
A essa altura, creio que as semelhanças ficaram mais evidentes. O leitor, diferentemente do meu amigo muito culto e oculto, certamente já deve saber diferenciar as duas indivíduas. E também deve ter descoberto que, apesar de derivarem do mesmo termo latino, nada têm a ver com cheiro ou gosto, e seu consumo necessita de lugares apropriados – caixas eletrônicos? Que é isso?! Vai entender as latentes necessidades dos outros!
E aos que ainda não estão convencidos da minha explicação, afirmo que suas semelhanças são apenas um caso curioso de etimologia e circunstâncias textuais. Pode acreditar! Pronto!  
Como descobri tudo isso? Experimentando as duas coisas, é claro!... através da leitura! (Oh, leitor de mente poluída!) Também experimentando a língua portuguesa neste texto ou textículo, se preferir o leitor mais culto. Ah! E ainda visitando a Wikipedia e outro site imoral ou de moral duvidosa que embasaram meus escritos e que cito abaixo como referência.
Até o próximo texto. RS!

Wallace Rocha


Referências: